quinta-feira, 3 de maio de 2012

A morte de um filho deixa cicatriz indelével, uma dor eterna”


“A morte de um filho deixa cicatriz indelével, uma dor eterna”, explicou o psicanalista e psiquiatra Jorge Forbes, presidente do Instituto da Psicanálise Lacaniana. “É a pior situação humana, não há perda maior. Não tem nada de simbólico para a pessoa a elaborar essa perda. Você morre junto mesmo!” (Entrevista de Jorge Forbes para o jornal O ESTADO DE S. PAULO - caderno Metrópole, domingo, 13 de abril de 2008)

Não tem nada de simbólico para que eu possa explicar essa perda. Eu morri junto mesmo!  Mas é antinatural? A morte  de um filho é a que nos desestabiliza.   Hoje uma frase que especifica muito bem o que sinto nesses oito meses, de vazio absoluto. Angústia, revolta, dor, desespero, impotência, tristeza. Não existem palavras para definir a perda da Letícia.   Diante de tanto sofrimento, esquecer jamais.
Passei por muita dor, pelo pão que o diabo amassou, chorei e choro muito, mas, estou reaprendendo a caminhar. Com a dor como companhia.
Nos primeiros tempos não há minuto nenhum que não pensei nela, depois começou a ser de dez em dez minutos, e por aí a fora. Mas nunca se ultrapassa, aprende-se a viver com isso. Não existe ex-mãe nem ex-filho. Vou deixar de pensar na Letícia só no dia em que for calada pela morte. Até lá vou deixar passar os dias... Esperando nosso reencontro.

 TE AMO MUITO MINHA ETERNA BEBEZINHA!!!!!!!!!!

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